segunda-feira, 24 de outubro de 2011

BABY, A RAINHA DAS ESTRELAS


CIRANDA DAS ESTRELAS---

Homenagem a minha sobrinha bochechudinha linda Natalia,  a Baby


Baby, me obedeça
Não saia à noite porque
Não quero que o céu escureça
Se as estrelas descerem
Para brincar com você

Deus, o Nosso Pai, fez o céu
E pôs as estrelas mais belas
E, ao ver tanta beleza
Irão descer, com certeza
Pensando que você é uma delas


Mudei de idéia, filhinha
Pode sair à noite porquè
Quero ver as estrelinhas
Brincando de cirandinha
E, no meio da roda, você

Tira , tira o seu pèzinho
Põe, aqui, ao pé do meu
Pois a Natalia é a rainha
Que Papai do Céu nos deu

Tira, tira o seu pezinho
Põe, aqui, ao pé do meu
Pois Natália é a estrelinha
Que na terra apareceu




Ademir garçon
E

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESPERANDO O TEMPO PASSAR

ESPERANDO O TEMPO PASSAR








É tão longo o caminho                                                                      Que temos pela frente
Até chegar ao que almejamos
Que, às vezes, sonho que chegamos.
Mas, ao acordar, eu choro
A realidade em que estamos.
Que bom dormir para sonhar!
Mas que tristeza o acordar
E não estar como sonhamos!


É tão grande a ansiedade
E a vontade de chegar
Que o tempo até parece
Que se esquece de passar.


Passa, Tempo, bem veloz.
Até o meu bem está reclamando.
Felicidade espera por nós,
E não sabemos até quando.


Se Felicidade desistir,
Impaciente, de esperar
Peço, Tempo, se eu dormir
 nÃO ME VENHA ACORDAR


sexta-feira, 29 de julho de 2011



JANELA DA SAUDADE.







Vai longe o dia

Em que eu a via
A passar sorrindo

Pela minha janela

Sem sequer me olhar


E como era lindo

O seu porte inocente

E, apaixonadamente

Eu assobiava e, até, tossia

Para ela me notar


Com minha timidez

Só isso eu fazia

E, em nenhuma vez

Eu tive coragem

Pra me declarar


O tempo passou

Nunca mais a vi

Nem, também, ouvi

Ninguém falando dela

E, preocupado, resolvi

Sair pra investigar


E, triste, descobri

Que o meu amor morreu

Hoje é sua saudade

Que passa pela minha janela

É a sua imagem bela

A se tornar presente

Pra me fazer chorar

quarta-feira, 27 de julho de 2011

HIPOCRISIA


HIPOCRISIA



HIPOCRISIA




O mundo está fétido, devido aos excrementos,

defecados por esta sociedade hipócrita.

Hipócrita por que reclama da podridão do mundo

esquecendo que ela provocada pelos

seus próprios cuneiformes fecais.



...........................................................................................




Sabe qual é o nome daquela mulher que vive reclamando do
mau cheiro e da podridão do mundo, esquecendo que eles são provocados pelos excrementos que ela mesma defecou?

                               O nome dela é  SOCIEDADE

terça-feira, 26 de julho de 2011

TUDO PARA VOCÊ

TUDO PARA VOCÊ




As flores
com inveja de sua beleza
Perguntam a Natureza
Por que não as fez tão bela como você

E, à tardinha
O sol se pondo além
Os últimos raios que vêm
Ele joga sobre você

Anoitecendo
A lua, vaidosa, aparece
Mas, logo, desaparece
Vendo que mais bela é você

É madrugada
tudo é silencio, lá, fora
A Natureza parece que, agora
Quer dormir com você

Amanhecendo
Os pássaros no arvoredo
Cantam, ainda, bem cedo
Tentando acordar você

Eu canto
as coisas mais belas da vida
Pois, tudo que é belo, querida
Me faz lembrar de você.

  Extraído do livro de Ademir Garçon: "Onde o Meu Olhar Não Alcança"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A ARTISTA DE DEUS

A ARTISTA DE DEUS










A Natureza, artista caprichosa e talentosa, adorava criar e inovar.
A pedido de Deus, para quem trabalhava, fez a Terra, espalhando sobre ela as plantas, as grandes árvores e todas as florestas, em fim.

Olhou o rascunho do que fizera e achou que ficaria bom.
Fez o acabamento em sua obra, pintando tudo de verde. Que lindo ficou!
Levou o seu trabalho até Deus que, depois de elogia-la, pediu-lhe que pusesse alguns pontinhos coloridos para ver como ficaria.

E as flores apareceram com diferentes cores e tons. E, daí, os frutos com diferentes tamanhos e sabores.
Uma verdadeira obra de arte, disse o Nosso pai, mas por que não fez flores verdes, também?
Por que é a cor de todas as plantas e se nenhuma de suas flores é verde, como ela, eu quero demonstrar que a cor não faz diferença entre os seres que criei.
Muito bem! Disse Deus. E pediu-lhe que criasse os animais em diferentes espécies e espalhasse por toda a Terra.
E o seu pedido foi prontamente atendido.

_ Agora posso descansar, Senhor?
E Deus, se desculpando pediu-lhe que criasse algo que encantasse, logo ao primeiro olhar. Já sei, disse a Natureza.
E voltou ao seu laboratório, que é o universo infindo e, de lá, veio mais tarde, trazendo o Sol.
A artista exclusiva de Deus que, por Ele inspirada, tudo cria, fez o nosso astro rei.

Alguns anjos que , ali, estavam, se admiraram com o nascer do nosso sol, varrendo as trevas da noite, jogando sobre Terra, a luz e o calor que manteriam vivos todos os seres, animais e vegetais, Por ela, criados.
E eles, os anjos, que antes conversavam, calaram-se com a magnificência do nosso astro-rei.

Posso descansar, Senhor?
Desculpe, devotada filha. Mas ainda falta algo no nosso mundo. Alguma coisa que inspire poetas. Que seja motivo de inveja, embora eu não aprove, a todos as demais criaturas, por você, criadas.
E surgiram a Lua e as Estrelas, que diminuiriam as trevas da noite. Que inspiraria poetas. Que causaria inveja e admiração, pela beleza, a todas as outras criaturas viventes da Terra. Fez, também, os montes , os rios as cascatas.

Tudo era lindo, mas faltava algo.
A Natureza, embora cansada, não queria deixar de satisfazer a vontade de Deus que, ainda não estava satisfeito, como ela notara. Ele queria algo mais belo.

E, persistente, reunindo toda a inspiração e talento que possuía conseguiu fazer a mais bela   de todas as criaturas do  Universo.                    Ela fez você
Levou a sua imagem até Deus, que lhe disse:

_Agora, sim. Pode descansar.



NA. Deus é o criador de todas as coisas. A Natureza, neste conto, é um ser fictício, criado para representar o verdadeiro artista. E artista verdadeiro é aquele que põe amor em suas obras, como se tudo o que faz fosse feito para agradar a Deus.

                   
           

domingo, 24 de julho de 2011

SER GENTE!

SER GENTE!








Ser gente é ser observador com as coisas do mundo e preocupar-se com a miséria, o ódio, a ambição e, em fim, com a desigualdade que se vê.

Ser gente é respeitar, dentro de seus direitos, os que , na hierarquia profissional, no nosso ambiente de trabalho, estão superiores a nós, mas tratando com carinho e respeito aqueles que estão, supostamente, em nível inferior ao nosso..

Ser gente é ajudar a quem precisa, de acordo com nossas possibilidades, sem esperar retorno. Por que ser gente é saber que, pelo que fizermos de útil ao nosso semelhante, a única recompensa que se deve esperar é a consciência de um dever cumprido. Dever que só Deus poderá pagar.

Mas ser gente não é dar para receber de Deus. Por que ser gente é amar e só com o amor se consegue receber as suas recompensas.

Ser gente é ser puro e ser bom.

Ser gente é amar a todos, sem distinção de raça ou cor, de religião ou classe social. Por que ser gente é saber que todos nós somos iguais e que superior mesmo é aquele nos colocou no mundo, por que, assim como Ele, aqui, nos deixou, daqui poderá nos tirar, quando achar necessário.

Ser gente é saber que, sem injusta distinção e sem sujo preconceito, todos nós somos gente, por que somos todos filhos do mesmo Deus.
Ademir garçon

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ADEUS, MOMENTOS QUE EU NÃO TIVE

ADEUS,  MOMENTOS QUE NÃO TIVE




















ADEUS MOMENTOS QUE EU NÃO TIVE










Adeus, momentos de paz
Que eu não tive, jamais
Adeus, sonhos tão lindos
Que eu não pude realizar
Adeus, hoje eu parto, sorrindo
Pra não mais voltar

Adeus, companheiros que, em vão
Fiz o impossível pra ter
Adeus, tanta ingratidão
Já cansei de sofrer
Adeus, vida esperada
Que eu não pude viver
Adeus, ingrata amada
Que não quiz me entender

Adeus a felicidade
Que eu nunca senti
Adeus, também, a bondade
Que, em ninguem, descobri
Adeus. Nunca mais
Vou sofrer por amar
Adeus. Em um lugar bem distante
A paz vou encontrar.
Adeus. Hoje eu parto, sorrindo
Pra não mais voltar
Adeus.
Ademir garçon

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PRESENTES DO MAR





PRESENTES DO MAR



Quando o mar bate suas ondas na areia, formam-se colares de espumas. Presentes que a praia recebe do mar.


Quando o mar retoma da areia suas águas, desmancham-se os colares.         



É a praia que perde, levados por seu amado, todos os presentes que dele recebeu.

Ah! Colares de espumas, que desmancham-se, quando retornam a sua origem, todas as águas que matavam a nossa sede de felicidade

Vida, mar que dá presentes, como as ondas que vêm.

Vida, mar que decepciona, levando de volta tudo o que deu, como as ondas que vão.

Ondas que trazem e levam presentes Ondas de felicidade que vem e que vão Como as ondas do mar.

Ondas da vida, que matam os momentos bons, só deixando na areia as marcas de seus colares.                                                 



E, como os rastros na areia, ficam gravadas na história as lembranças que fazem saudade.

Mas continuamos nessa praia imensa e estranha, olhando o mar.


Esperando por novas ondas.


Por outros colares de felicidade



por outros presentes do mar

quarta-feira, 20 de julho de 2011

QUANDO EU MORRER ...





QUANDO EU MORRER 







Quando eu morrer, não quero flores na minha partida.
Filhas da Natureza, não podem ser consumidas , enfeitando e colorindo a morte.

Quando eu morrer, não quero lamentando a minha sorte, parentes e amigos meus
Só quero orações, mas o bastante, para que eu vá confiante de chegar ao céu e recitar versos pra Deus.

Quando eu morrer, não quero que a minha amada chore os momentos que não mais irão se repetir.
Prefiro vê-la sorrir, lembrando os instantes felizes que ficaram para trás.

Quando eu morrer, não quero, em fim, de ninguém tristezas.
E, sim, que peçam a Deus por mim, para que eu vá com a certeza de rever e abraçar o meu pai.
Ademir garçon
Publicado no Recanto das Letras em 31/08/2010
Código do texto: T2470492

terça-feira, 19 de julho de 2011

QUE BELEZA!

QUE BELEZA!





Que beleza são as flores, quando nascem!
São botões de surpresa que, ao se abrirem, mostram ao mundo um milagre de perfume e cor.

Que beleza são as águas do rio, quando límpidas!
As plantas da floresta, em festa, se deliciam às margens de seu corredor.

Que beleza a lua e as estrelas, à noite chegando, encantando e inspirando versos ao poeta, seu admirador!

Que beleza ver no arvoredo, ainda, bem cedo, esperando o dia e cantando melodias, o pássaro cantor!

Que beleza ver o sol despontando por trás do monte! Um rosto no horizonte a nos sorrir com seu calor.

Que beleza, em fim, é a Natureza a nos provar com tais riquezas a existência do Criador!


Ademir garçon

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DEUS E A BOLINHA

DEUS E A BOLINHA







Em um espaço infindo. Numa amplidão sem fim,  existe um interminável número de pontinhos, que nada mais são que poeira no espaço cósmico. Escolho uma pontinho dessa poeira e olho dentro dele. É uma pequena bola de terra e água , cercada por ar. Esse ar é a atmosfera.

Nessa minúscula bolinha existem bilhões de super - microscópicos seres, os chamados racionais, habitando este pequeno espaço cósmico que, para eles, é enorme,

Eles têm diferentes modos de vida: Uns são pobres, vivem na miséria ou quase nela. Outros vivem na opulência, são os chamados ricos, que desprezam os pobres, tornando-os cada vez mais pobres e tornando-se, por sua vez, cada vez mais ricos.

São de cores ou raças diferentes, o que faz com que se discriminem e se maltratem e, muitas vezes, até se matando, tentando impor a suposta superioridade de sua raça.

Os chamados racionais têm, também, diferentes ideais políticos, religiosos ou sociais, o que os leva a se odiarem ou até se matarem na disputa pela supremacia de seus credos ou convicções.

Muitos desses super - micro racionais são dominados pelas tentações e pelos vícios. E outros são egoístas, pois só pensam em seu próprio bem estar, ignorando os que sofrem, negando-lhes apoio moral ou material quando eles precisam. São seres medíocres que ocupam um espaço que, embora seja grande, não é maior que a sua própria mediocridade.

E tão pequenos se tornam com a inconsequência de suas atitudes
Habitando, também, esta ínfima, “partícula de poeira cósmica,“ eu vejo mais dois tipos de seres vivos: São os animais racionais e os vegetais.

Os primeiros são submetidos a toda espécie de tortura pelos chamados humanos ou racionais. Alguns são caçados e arrancados de suas origens para serem, humilhantemente, expostos em jaulas ou gaiolas ou para servirem de alimento aos racionais carnívoros.

Existem, ainda, os que servem de transporte, carregando em seu dorso o cruel senhor ou puxando cargas, movidos pela dor, causada pelo atroz chicote do seu tirano dono.

Os vegetais, embora inanimados, são os maiores responsáveis pela existência de vida neste porco e ingrato mundo. E, mesmo assim, são dizimados, inconsequentemente, pela ambição dos “racionais,” através da da poluição e do desmatamento.

Como decepcionam os seres "racionais" a mim, que os criei e os coloquei nesta pequena bolinha do Universo! Me entristeço ao saber que a minha obra prima está destruindo o lar que, com tanto amor lhes dei.

Se olhassem mais para dentro de si, procurando a causa e motivo de sua existência, me encontrariam e saberiam o quanto são pequenos.

domingo, 17 de julho de 2011

O CORDÃO DE DEUS


O CORDÃO DE DEUS!











Se em cada cabeça houvesse só bons pensamentos
Se, em cada coração, houvesse só bons sentimentos.                                                                                       
E se cada um de nós só levasse consigo, dentro de seu ser, o desejo de ser bom com o seu semelhante,Deus ficaria contente, pois somos elos de um imenso cordão, por Ele idealizado.       
E, aí, havendo união entre nós, esse cordão, finalmente,  seria formado.      


E, ali, estaria, como pingente, a mais bela e preciosa das criações de Deus:
                                              
                                           O AMOR.
 

sábado, 16 de julho de 2011

DE MANHÃZINHA



DE MANHÃZINHA








A abelhinha tonta
Com a flor que desponta
Botãozinho semi-fechado
E a abelhinha espera
Para se deliciar
Com seu o sabor
Voando pra todo lado
Impaciente, nervosa
Esperando que
O filhote de rosa
Se transforme em flor.

E, sentindo o suave odor
Da flor criança
A abelhinha dança
Faz acrobacias
Quanta alegria
Ver a pequenina
Aquela flor- menina
Se abrir pro dia!

E as pétalas são
Sugadas, beijadas...
Doce enlêvo
Pós madrugada
Animal e flor
Bem de manhãzinha
Êxtase de amor
E todo dia é assim
Com um repentino fim
Corre, abelhinha
Aí vem o beija flor



Do livro de Ademir Garçon "Onde o Meu Olhar Não Alcança" 


COM DEUS TUDO É POSSÍVEL, BASTA ACREDITAR NISTO

sexta-feira, 15 de julho de 2011

BUFÊ DE NATAL

O BUFÊ DE NATAL




Que bela mesa posta!
E aquele menino gosta
De olhar tudo o que tem
Se admira com o bacalhau
No meio da mesa posto
Imaginando  o seu gosto
Azeite, vinagre e sal
Que mais tempêro ele tem?

Também, no meio da mesa se nota
Uma enorme e bonita compota
Cheinha de frutas em calda
E, mentalmente, se esbalda
Servindo-se da sobremesa
Ah! Tem peru e peixe, também
E sucos, refrigerantes, salgados ...
Noutra mesa, mais além
E sua barriguinha ronca um bocado
Ao ver tal fartura na mesa

De repente seu enlevo é interrompido
Pela mamãe a lhe avisar:
“Vem, já, pra mesa, filhinho
Hoje nós vamos jantar
Papai trouxe carninha e arrozinho”
E o menino, quase a chorar
Parou de, pela janela, olhar
O bufê de natal do vizinho
Ademir garçon

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TRANSPARÊNCIA




[Criado especialmente para a minha linda e meiga sobrinha Natasha Garcia, a Menina dos Olhos de Deus]











Olhar atraente                                                                                                                                                                                                        
Por seu jeito inocente
Mas é tão transparente
Que deixa latente
O seu consciente

Tem a alma triste
por ser muito carente
mas ela resiste
resignadamente
À sua sorte
Pois é forte
Espiritualmente

E, com fé, tem noção
Que tudo mudará
Pra melhor, de repente
Por que Deus está, lá
Em seu coração

Deus é um amigo
Que nunca está ausente






quarta-feira, 13 de julho de 2011

VELA ACESA


VELA ACESA










Minha vela está acesa.
E ela vai se extinguindo, lentamente
Mas quem acendeu essa vela?


Enquanto ha luz, eu observo e me protejo de todo o mal que existe ao meu redor e descubro que não estou só. Existempessoas e pessoas.
Algumas são minhas amigas, nos confortamos nos momentos de tristezas e nos confraternizamos nos momentos de felicidade. Nós nos entendemos e nos acompanhamos em nossa passagem por esse corredor.


Minha vela está acesa
E ela vai se extinguindo, lentamente.
Mas quem acendeu essa vela?


Outras pessoas, e são tantas, são indiferentes às minhas tristezas e pouco caso fazem quando eu estou infeliz.
E ha, ainda, aquelas, talvez em maior quantidade que as outras , que me detestam.
Essas se sentem felizes quando me veem tristes e inveja quando me veem feliz.
São os meus "inimigos". Não me suportam por que não admitem, jamais,que eu consiga o que elas, por fraqueza não conseguem: Amar e repeitar as coisas de Deus.


Minha vela está acesa.
E ela vai se extringuindo, lentamente. Mas quem acendeu essa vela?


E vou seguindo pelo corredor, agradecendo, sensibilizado, aqueles que me acompanham e me apoiam, com isto, me dando forças para prosseguir.
Mas, ao mesmo tempo, me sinto triste, pois eles são tão poucos, comparando-se aqueles que são indiferentes ou se incomodam com a minha presença e aqueles que me odeiam e tentam dificultar a minha passagem pelo corredor.


Minha vela está acesa.
E ela vai se extiguindo, lentamente.
Mas quem acendeu essa vela?


Eu tenho que chegar ao fim deste corredor antes que chama dessa vela se apague.
Não posso ser alcançado pelas trevas antes de chegar ao meu destino.
Esta luz é muito importante para mim e para todos que a possuam.


Minha vela está acesa.
E ela vai se extinguindo, lentamente. Mas quem acendeu essa vela?


Ah! Amigos que me entendem e, solidários , me acompanham.
Abramos olhos desses insensatos e inconsequentes que, às cegas, caminham , ignorando a luz que lhes é oferecida.
Sim. Por que cada um tem a sua vela.
A felicidade eterna é oferecida a todos que se guiam pela chama dessa vela que, para todos é acesa.


Essa vela é a vida
Sua chama é a fé.
Quem a acendeu foi Deus









Acess

terça-feira, 12 de julho de 2011

COMO EU TE IMAGINO





                      [Homenageando a minha amiga Mirele Coelho]



Imagino os teus cabelos dourados
Quando soltos, esvoaçados
Pelo vento brincalhão
Espalhando belezas pelo ar
E eu conseguindo pegar
Com os olhos do meu coração

Imagino teus olhos
Cor de esperança
Parecendo duas crianças
Querendo com todos brincar
E, nessa brincadeira inocente
Fazendo  “um monte de gente”
Por eles se apaixonar

Imagino teus lábios
Como pétalas de rosa
Vermelhas, formosas
Tão lindas que
Uma abelhinha ansiosa
Não se atrevia em pousar
E um beija-flor  mais distante
Querendo, de instante a instante
Se aproximar e as beijar

Imagino-te
Em volta de uma lagoa
Sozinha a passear
E um bando de cisnes surgindo
Em silêncio vão te seguindo
Para aprender o teu andar

Imagino Papai do Céu, a sorrir
Dizendo pra Natureza
Ao ver sua obra acabar:
“Puseste tanta beleza
Que nunca irás conseguir
Algo mais belo criar”
Imagino que a Natureza

Imagino que a Natureza
Descuidada, se distraiu
Ao te fazer e, com certeza
Deixou cair toda beleza
E, com certeza
Não viu.
Ademir garçon

segunda-feira, 11 de julho de 2011

TRAUMA RUBRA

T



TRAUMA RUBRA





Não pode ver vermelho.
Trauma rubra de infância, herdada.
Vermelho lhe traz lembranças
De fato triste que o marcou pra sempre.
Lembra que da calçada via
O rosto amigo a lhe sorrir do outro lado da rua.
Lembra da alegria e do prazer que se estampavam
No semblante daquele homem amigo.

Não pode ver vermelho.
Lembra dos momentos em que passeavam pela cidade, e ele
apontava-lhe as pessoas, tecendo considerações sobre cada tipo que viam.

 Dizia-lhe dos sacrifícios daquele operário pobre, para manter o seu lar.
Dizia-lhe das dificuldades para viver daquele homem de pele negra que,
Por preconceito  “ porco” da sociedade hipócrita, é renegado, marginalizado e esquecido  da sua condição de irmão.

Falava das histórias que, com saudade, aquele velhinho de feições tristes
E  arrastando os pés, teria pra contar.
Falava,também, daquele menino, maltrapilho e pobre,talvez um órfão, Que corria contente.  ‘’Coitado”, dizia, “é feliz agora, mas que motivos terá
Para sorrir depois?.

Não pode ver vermelho.Lembra que com ele aprendeu a amar as pessoas e a vida com todas  as suas alegrias e tristezas, com todos os seus sucessos e frustrações.

Não pode ver vermelho.
Que falta sente daquele homem que tanto amou!
Ele que o ensinou a amar a Deus.
Ele que o ensinou a respeitar e a tratar a todos com humildade e como irmãos.
Ele que o ensinou tudo o que teria a aprender para ser um homem de bem.
Ah! Grande amigo, só não soube ensiná-lo a esquecer os momentos tristes e, por isso, chora.
Chora de saudades e remorsos quando vê vermelho.
Saudade que ocupou o vazio que ele deixou.
Remorso por sentir-se culpado pelo que aconteceu.

Não pode ver vermelho.
Lembra do amigo correndo em sua direção.
E, logo a seguir, seu corpo estirado.
E chora, ao lembrar o asfalto rubro
Com o rubro sangue do seu querido pai.
Ademir garçon

domingo, 10 de julho de 2011

O GARIMPEIRO

O GARIMPEIRO









E o garimpeiro achou uma pedra, bonita pedra, mais parecia um ovo de pedra.

Encantado com sua beleza, ele a pega e leva para si e brinca, admirado com sua beleza.

Gosta dela por que é possuída de um misterioso encanto. Gosta do seu brilho e da sua forma.

Como é linda! Adora sair com ela e exibi-la para todos os seus amigos. Conta para eles todos os detalhes de seus contatos com o supostamente, simples mineral.

Mas não admite que ninguém a toque. É só dele e só ele pode tê- la. Não deve passar por nenhuma outra mão que não seja a sua.

E ele brinca com a pedra.
Com o tempo, a pedra perde o seu brilho, a sua beleza e o seu lindo formato. Ou então, ele acha uma outra , que lhe parece mais linda e inmteressante e, por essa se apaixona.

E o garimpeiro, desprezando o antigo sólido ser, joga-o pela janela.
rDivertiu-se o quanto poude com ele. E, inconsequentemente, o desprezou.

Aquele “simples’” mineral nada mais era que, pasmem!, uma valiosíssima pepita de ouro.
Quanta riqueza jogada fora pela ignorância de um garimpeiro tolo!

Aprenda! Você é uma pedra muito preciosa. Não permita, jamais, que alguém brinque com você, como se você fosse uma pedra comum, ignorando o seu real valor.

Guarde-se. Um dia algum garimpeiro que a mereça a encontrará e reconhecerá o quanto de precioso você representa.

A verdadeira beleza está no seu interior. Não importa que você seja bonita ou interessante, fisicamente, o que, realmente, conta é a beleza que existe dentro de seu ser.

Fuja das paixões e desejos pelo seu corpo, por que o que você precisa e merece é de muito amor.
çon
Ademir garçon

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SOBRE AS ÁGUAS



Ademir garçon




SOBRE AS ÁGUAS







Meu barquinho de papel
Tão frágil ao sabor das águas
Corre sem destino certo
Sem saber quando irá parar
A qualquer momento, talvez
Se desmanche e vai ao fundo


Meu barquinho de papel
Cruel expectativa
É como eu, este barco
Como você, como todos nós
Pois nada mais somos
Que barquinhos de papel
Dependentes das águas da vida
Porque, a qualquer momento
Poderemos naufragar
E afundar no mundo


Que Deus permita
E me dê forças
Para chegar ao fim
Deste rio triste
Caudaloso e impuro
Não quero naufragar
Não quero sucumbir
Pois sinto que
acabando o rio
Ha um mar imenso
De felicidades
A esperar por mim
A esperar p
Opções de postagemor mim.


Ademir garçon

quarta-feira, 6 de julho de 2011

QUE FESTA!

QUE FESTA!







Estou numa festa
Comemorando não sei o quê
Não sei como vim parar aqui
Se eu não vim com você

Será aniversário?  Casamento?
Esse evento pra mim não existe
Se,  nele,  não é destaque você

Será  batizado?
Não pode ser
Não se nota um bebê
Criança alguma se vê
Aliás, não vejo ninguém
Se não consigo ver você

Meu Deus,  preciso parar
 Parar de beber. Agora descobri
Nada de festa por aqui
Estou solitário num bar
Embriagado e sofrendo
Tentando esquecer de você
Ademir garçon

terça-feira, 5 de julho de 2011


A PIOR SOLIDÃO






No trabalho, nunca estou só

. São colegas, visitas, clientes ...
E você, ausente.

Na rua, não consigo andar
Tartarugas humanas                                                                       Muitas, à minha frente.
E você, ausente.

Em casa não tenho sossego,
Vizinhos, amigos, parentes ...
E você, ausente.

Queria tanto ficar só,
Só pra sonhar
Que você está presente

Pior solidão que se sente
É sentir saudades de alguém
Em meio a muita gente.










Ademir garçon





P

domingo, 3 de julho de 2011

SE EU FOSSE ...

S E E U F O S S E . . .








Se eu fosse uma canção, queria ser uma linda melodia de amor. Seria ouvido pela minha amada e penetraria bem fundo no seu interior.  Então,  seria, por ela, respeitado, emocionando-a nos   momentos de alegria e consolando-a nos de  tristeza e dor.

Se eu fosse um astro do céu, queria ser o Sol. Quando ela saísse para passear, eu beijaria o seu rosto e acariciaria o seu corpo com o meu calor, mas não faria diferença se eu fosse a lua, pois eu poderia iluminar a rua em que ela, á noite, fosse caminhar, com isso eu evitaria que ela fosse molestada pelo malfeitor.

Se eu fosse uma planta, queria ser uma que tivesse flor. Aí, ela colocaria uma de minhas flores nos seus cabelos e a todos encantaria com os meus perfume e cor.

Ah! Se eu fosse o ar que ela respira!
Queria ser tudo o que ela admira
O chão em que ela pisa.
Queria ser tudo o que ela precisa
Se eu fosse um anjo, tão bom seria! Pois eu poderia ajudá-la em todos os desejos seus. Me sentiria realizado por que eu seria um mensageiro entre ela e Deus
Ademir garçon
P