quinta-feira, 7 de julho de 2011

SOBRE AS ÁGUAS



Ademir garçon




SOBRE AS ÁGUAS







Meu barquinho de papel
Tão frágil ao sabor das águas
Corre sem destino certo
Sem saber quando irá parar
A qualquer momento, talvez
Se desmanche e vai ao fundo


Meu barquinho de papel
Cruel expectativa
É como eu, este barco
Como você, como todos nós
Pois nada mais somos
Que barquinhos de papel
Dependentes das águas da vida
Porque, a qualquer momento
Poderemos naufragar
E afundar no mundo


Que Deus permita
E me dê forças
Para chegar ao fim
Deste rio triste
Caudaloso e impuro
Não quero naufragar
Não quero sucumbir
Pois sinto que
acabando o rio
Ha um mar imenso
De felicidades
A esperar por mim
A esperar p
Opções de postagemor mim.


Ademir garçon

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