SOBRE AS ÁGUAS
SOBRE AS ÁGUAS
Meu barquinho de papel
Tão frágil ao sabor das águas
Corre sem destino certo
Sem saber quando irá parar
A qualquer momento, talvez
Se desmanche e vai ao fundo
Meu barquinho de papel
Cruel expectativa
É como eu, este barco
Como você, como todos nós
Pois nada mais somos
Que barquinhos de papel
Dependentes das águas da vida
Porque, a qualquer momento
Poderemos naufragar
E afundar no mundo
Que Deus permita
E me dê forças
Para chegar ao fim
Deste rio triste
Caudaloso e impuro
Não quero naufragar
Não quero sucumbir
Pois sinto que
acabando o rio
Ha um mar imenso
De felicidades
A esperar por mim
A esperar pOpções de postagemor mim.
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