sábado, 25 de junho de 2011

NAS COSTAS DO VENTO























Subirei nas costas do vento e pedirei que ele percorra o mundo, por todos os seus quadrantes, latitudes e longitudes, e me ajude a encontrar alguém que goste da vida e ache esse mundo acolhedor e belo.

Quero aprender com essa pessoa, que se dirá feliz, qual a maneira de ignorar a miséria que está matando muitos de nossos irmãos e a guerra que está fazendo muitos de nossos irmãos se matarem

Será que essa pessoa vive num mundo só seu?
E nesse mundo todos se amam e se respeitam em nome de um criador comum a todos, que a todos ama e de todos recebe amor e respeito?

Será que, nesse mundo, a vaidade e o orgulho se resumem em demonstrar, cada um dos que nele habita, qual carrega mais sentimentos bons no coração e qual respeita e adora mais a Deus?

Se eu encontrar alguém que seja feliz porque vive num mundo assim, pedirei ao vento que pouse nesse lugar e, lá, me deixe.
Quero sentir no peito o orgulho e me ufanar por ter encontrado esse suposto e e tão raro ser.

Pensando bem, vá em frente, Vento. Deixe-me ficar neste mundo podre e “porco” onde eu vivo.
Jamais encontraria alguém em tal lugar tão feliz e venturoso.
Pois, se existe alguém assim, esse mundo só existe dentro de si mesmo.
Por que ele só pode ser um louco



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