terça-feira, 7 de junho de 2011

JANELA DA SAUDADE





Vai longe o dia
Em que eu a via
A passar sorrindo
Pela minha janela
Sem sequer me olhar


E como era lindo
O seu porte inocente
E, apaixonadamente
Eu assobiava e, até, tossia
Para ela me notar


Com minha timidez
Só isso eu fazia
E, em nenhuma vez
Eu tive coragem
Pra me declarar


O tempo passou
Nunca mais a vi
Nem, também, ouvi
Ninguém falando dela

Eu queria saber
O que aconteceu
E, preocupado, resolvi
Sair pra investigar
E, triste, descobri
Que o meu amor morreu


Hoje é sua saudade
Que passa pela minha janela
É a sua imagem bela
A se tornar presente
Pra me fazer chorar

Ademir garçon

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